Sou totalmente contra a banalização do amor.
Sou tão contra que venho constatar aqui como traiçoeiro esse percurso todo é.
Justo eu, que por vezes tropecei no meio do caminho e me deixei levar, caí na própria armadilha. Agora, caio em contradição.
De mãos e pés atados eu consigo me expressar melhor agora. Talvez a melhor colocação nesse caso seria: de mãos seguras e pés fincados no chão.
Sim, porque alguma coisa boa eu teria que levar comigo depois de cair tanto!
Não sou contra DPA's (Demonstrações Públicas de Afeto). Sou muito fã, até. Mas comedidamente. Particularmente, acho que uma demonstração de amor nas entrelinhas, escondida atrás de pequenos gestos tem muito mais valor que um "te amo" escancarado. Hoje em dia, essas duas palavrinhas são usadas tão facilmente como um simples "bom dia".
Confesso que já usei muito isso na minha estrada, muito indevidamente, inclusive. As vezes por achar que sentia, outras por estar cansada de não saber o que responder quando ouvia isso. Mas nunca pra enganar alguém, de fato, usando um sentimento.
Um "te amo" sincero a gente percebe. Como percebemos fácil, um forçado. Já ouvi algumas vezes, dos dois tipos. Teve aquele "te amo" depois de uma semana, aquele que tava na ponta da língua mas que nunca saía e até aquele que demorou, mas saiu no momento certo, de um jeito tímido, inesquecível.
Teve aquela pessoa que dizia "te amo" na mesma frequência que respirava e um tempo depois, disse que se enganou, que não sentia exatamente isso.
Já dizia uma grande amiga, nessa época: "Quem fala muito 'eu te amo' é porque não sente isso!"... "Besteira, Thaty...", eu dizia. Demorou um pouco, mas o tempo mostrou que ela estava certa.
Costumava ser muito impulsiva, agia pela emoção do momento. Até que parei de acreditar em mim mesma. Começou a soar falso. E foi exatamente aí que me tranquei na carapaça que me protege. Aquela mesma, toda machucada, com algumas feridas aparentes que nunca cicatrizam. Mas ainda é o meu esconderijo, pra onde volto sempre, sempre que sou cutucada. E voltando com grande frequência, ultimamente. Mas voltando pra arrumar.
Certa vez, li a respeito e vi uma estatística. Diz que 73% das pessoas dizem "eu te amo" pra agradar o parceiro, sem realmente querer dizer isso quando dizem. Seja só pra "fazer uma média", pra conseguir algo ou por falsidade mesmo.
As estatísticas são tristes. Mas não as considere como uma forma de ficar deprimido(a) ou amendrotado(a). Você não pode fazer nada com "estatísticas" a não ser se assustar ou assustar os seus amigos(as). Por isso eu digo, "que se f**@m as estatísticas!". É a SUA vida...
As MINHAS experiências e os pés fincados no chão não me deixam mais sonhar tão alto. Mas eu nunca deixei de sonhar, de alguma forma. Eu acredito no amor. Acredito que vai dar certo.
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Sou tão contra que venho constatar aqui como traiçoeiro esse percurso todo é.
Justo eu, que por vezes tropecei no meio do caminho e me deixei levar, caí na própria armadilha. Agora, caio em contradição.
De mãos e pés atados eu consigo me expressar melhor agora. Talvez a melhor colocação nesse caso seria: de mãos seguras e pés fincados no chão.
Sim, porque alguma coisa boa eu teria que levar comigo depois de cair tanto!
Não sou contra DPA's (Demonstrações Públicas de Afeto). Sou muito fã, até. Mas comedidamente. Particularmente, acho que uma demonstração de amor nas entrelinhas, escondida atrás de pequenos gestos tem muito mais valor que um "te amo" escancarado. Hoje em dia, essas duas palavrinhas são usadas tão facilmente como um simples "bom dia".
Confesso que já usei muito isso na minha estrada, muito indevidamente, inclusive. As vezes por achar que sentia, outras por estar cansada de não saber o que responder quando ouvia isso. Mas nunca pra enganar alguém, de fato, usando um sentimento.
Um "te amo" sincero a gente percebe. Como percebemos fácil, um forçado. Já ouvi algumas vezes, dos dois tipos. Teve aquele "te amo" depois de uma semana, aquele que tava na ponta da língua mas que nunca saía e até aquele que demorou, mas saiu no momento certo, de um jeito tímido, inesquecível.
Teve aquela pessoa que dizia "te amo" na mesma frequência que respirava e um tempo depois, disse que se enganou, que não sentia exatamente isso.
Já dizia uma grande amiga, nessa época: "Quem fala muito 'eu te amo' é porque não sente isso!"... "Besteira, Thaty...", eu dizia. Demorou um pouco, mas o tempo mostrou que ela estava certa.
Costumava ser muito impulsiva, agia pela emoção do momento. Até que parei de acreditar em mim mesma. Começou a soar falso. E foi exatamente aí que me tranquei na carapaça que me protege. Aquela mesma, toda machucada, com algumas feridas aparentes que nunca cicatrizam. Mas ainda é o meu esconderijo, pra onde volto sempre, sempre que sou cutucada. E voltando com grande frequência, ultimamente. Mas voltando pra arrumar.
Certa vez, li a respeito e vi uma estatística. Diz que 73% das pessoas dizem "eu te amo" pra agradar o parceiro, sem realmente querer dizer isso quando dizem. Seja só pra "fazer uma média", pra conseguir algo ou por falsidade mesmo.
As estatísticas são tristes. Mas não as considere como uma forma de ficar deprimido(a) ou amendrotado(a). Você não pode fazer nada com "estatísticas" a não ser se assustar ou assustar os seus amigos(as). Por isso eu digo, "que se f**@m as estatísticas!". É a SUA vida...
As MINHAS experiências e os pés fincados no chão não me deixam mais sonhar tão alto. Mas eu nunca deixei de sonhar, de alguma forma. Eu acredito no amor. Acredito que vai dar certo.
Tempo, tempo, tempo, tempo...