janeiro 01, 2009

from me, to me.

Coca Zero na mão, monitor, mouse, teclado e alguns perdidos on line. Meia noite em ponto o celular tocou e a sensação foi boa. Dentro de mim, havia o teu coração batendo que fez mais forte bater o meu. Como de costume, aquela era mais uma noite que você não me deixaria dormir tão cedo. Eu nem queria, sozinha em casa por vontade própria, sentia que aquele momento era nosso e te fiz muitas promessas. Promessas pra uma vida inteira, filho. E chorei.
Ontem, um ano depois, foi diferente.
Os fogos rasgaram o céu e você estava no meu colo, sorrindo como sempre, mas o celular não tocou. Tocou sim, muitas vezes, muitos queridos lembrando da gente. Mas daquele número não. Tentei não pensar nisso, em vão. Seus olhos brilhavam diante de todas aquelas cores, luzes e aquele barulho. Você não demorou a fazer bagunça, ficou manhoso, esfregou os olhinhos e dormiu. Antes disso, reforcei todas as promessas e fiz mais algumas. Agradeci à Deus pelo presente que Ele me deu e sorri.
Sorriso simples, aquilo me bastava. Você ali comigo, no seu primeiro Reveillon, lindo, saudável, inteligente, alegre! Ah filho, como sua alegria contagia! Não tem como te olhar e não sorrir. Você devolve o sorriso na hora, às vezes se empolga e faz uma gracinha a mais. Não estranha ninguém, e como sua Má diz "é simpático como a mamãe"!
Mas a falta se fez presente, de novo. Isso não tem como deixar passar. Mas dessa vez eu não chorei, acho que foi melhor assim.
Isso é uma das tantas coisas boas que você tem me ensinado, filho. E ainda tenho e quero aprender muito mais.

Que venha então 2009, com minha paixão bizarra e total por anos ímpares.

 
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