"(...) Sabia que o meu gostar por você chegou a ser amor?
Pois se eu me comovia vendo você dormir... Pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo... Meu Deus, como você me doía de vez em quando!! Eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você... sem dizer nada só olhando e pensando... Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!!"
"E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."
Pois se eu me comovia vendo você dormir... Pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo... Meu Deus, como você me doía de vez em quando!! Eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você... sem dizer nada só olhando e pensando... Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!!"
"E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."
Ambos os textos de Caio Fernando Abreu.
Um comentário:
ai, ai...
E não é que é?
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