Apaixone-se pela manhã,
que em todos os dias te levanta com os pés firmes no chão.
Apaixone-se pelas canções,
que mesmo quando todos se calam,
elas ainda sussurram o refrão em seus ouvidos.
Apaixone-se pelo hoje,
que te faz respirar, enxergar, sentir, viver...
Apaixone por você,
pois não existirá ninguém melhor para se amar do que a si mesmo,
pois só descobrimos o que é amor,
quando nos apaixonamos primeiramente por nós mesmos.
Apaixone-se pela vida,
ela é o único presente que você diz que não pediu,
mas que jamais deseja perder.
Apaixone-se mil vezes pela mesma coisa,
se esse sentimento te faz crescer,
apaixone-se cada dia mais e mais.
O tempo vai passar,
e com ele você irá envelhecer...
E nessa rotina da vida,
nunca se esqueça...
Apaixone-se mil vezes por você,
seja em qual época ou lugar for...
APAIXONE-SE.
(Fabiana Thais Oliveira)
dezembro 19, 2007
Apaixone-se
dezembro 16, 2007
Com ou sem você
E olha só, com ou sem você o mundo gira. E tudo fica igual, com ou sem você.
Sábado a noite, domingo a tarde, quinta-feira.
Tudo igual, sem graça da mesma forma. Com ou sem você.
Quando o telefone toca, o coração nem dispara mais. Sendo você ou não.
Percebe a diferença? Eu queria e consegui, não preciso.
Suponho que deva dizer algo, qualquer coisa. Para uma pessoa que gosta de escrever, parece que nenhuma palavra já foi escrita. Deveria ter algo certo pra dizer. Algo que ninguém nunca tivesse dito, algo que pudesse mudar isso de alguma forma.
“Todo lado tem seu lado. Eu sou meu próprio lado. E posso viver ao lado, do seu lado, que era meu."
Menino Maluquinho sabia das coisas.
Sábado a noite, domingo a tarde, quinta-feira.
Tudo igual, sem graça da mesma forma. Com ou sem você.
Quando o telefone toca, o coração nem dispara mais. Sendo você ou não.
Percebe a diferença? Eu queria e consegui, não preciso.
Suponho que deva dizer algo, qualquer coisa. Para uma pessoa que gosta de escrever, parece que nenhuma palavra já foi escrita. Deveria ter algo certo pra dizer. Algo que ninguém nunca tivesse dito, algo que pudesse mudar isso de alguma forma.
“Todo lado tem seu lado. Eu sou meu próprio lado. E posso viver ao lado, do seu lado, que era meu."
Menino Maluquinho sabia das coisas.
Hoje, é o dia!
Hoje é o dia e eu quase posso tocar o silêncio.A casa vazia, só as coisas que você não quis me fazem companhia. Eu fico à vontade com a sua ausência, já me acostumei a esquecer tudo que vai.
Deixa o gosto! Deixa as fotos! Quanto tempo faz? Deixa os dedos, deixa a memória, eu nem me lembro!!
Salas e quartos somem sem deixar vestígios. Seu rosto em pedaços misturado com o que não sobrou do que eu sentia, eu lembro dos filmes que eu nunca vi passando sem parar em algum lugar! Tudo que vai deixa o gosto, deixa as fotos... quanto tempo faz?? Deixa os dedos, deixa a memória, eu nem me lembro mais!! Fica o gosto, ficam as fotos, quanto tempo faz?? Ficam os dedos, fica a memória, eu nem me lembro mais!!
Quanto tempo! Eu já nem sei mais o que é meu...!! Nem quando, nem onde. Eu nem me lembro mais...
dezembro 14, 2007
♪ Hoje é Sexta Feira!!!! ♫
Sexta feira, 14 de Dezembro de 2007. - 14:18hs
Se fosse há um tempo atrás, essa hora estaria no trabalho já marcando alguma coisa com algumas amigas pra fazer a noite. Muito facilmente, minha mãe só me veria no sábado depois que o sol já estivesse brilhando.
Depois do trabalho, viria pra casa tomar um banho, trocar de roupa e rua!! Assim era na sexta, no sábado e em alguns domingos... e foi assim por muito tempo.
Foi na balada que provei meu primeiro cigarro, minha primeira tequila, meu primeiro (e último) whisky. Foi na balada que conheci MUITA gente. Foi na balada que me deram um "boa noite cinderela" e minhas amigas me socorreram. Foi na balada "trash" que eu me diverti demais e subi no palco pra dançar. Foi na balada que resolvi uma "pendência" de amor infantil. Tenho tantas histórias de balada que poderia escrever por horas a fio um pouco de todas que já fui.
Acho engraçado pensar como certas prioridades mudam conforme o tempo passa. Comecei a vida "boêmia" muito cedo, saía com meus tios um pouco mais velhos do que eu e pronto. Me achava "a" baladeira. Não trocava minhas baladas por nada, nem por ninguém. Aconteceu com muita gente e acho que foi o que aconteceu comigo. Cansei. E nem foi pela gravidez. Já estava cansada... por mais que fosse a lugares diferentes, sempre a mesma coisa, as vezes as mesmas pessoas, aquilo não era mais pra mim.
Não tenho saudade desse tempo. Aproveitei muito, o máximo que pude. E agora aproveito minha vida de outra maneira. Por enquanto, o que posso é ficar nos programinhas lights e passar horas e horas me divertindo com pessoas que nunca vi na vida, mas daqui uns meses, minha maior diversão será trocar fraldas, trocar o dia pela noite, amamentar, acalmar chorinhos, fazer passar dores, dar muito amor, muito carinho e ser recompensada com o melhor amor e o melhor sorriso do mundo. Tem balada melhor que isso???
Se fosse há um tempo atrás, essa hora estaria no trabalho já marcando alguma coisa com algumas amigas pra fazer a noite. Muito facilmente, minha mãe só me veria no sábado depois que o sol já estivesse brilhando.
Depois do trabalho, viria pra casa tomar um banho, trocar de roupa e rua!! Assim era na sexta, no sábado e em alguns domingos... e foi assim por muito tempo.
Foi na balada que provei meu primeiro cigarro, minha primeira tequila, meu primeiro (e último) whisky. Foi na balada que conheci MUITA gente. Foi na balada que me deram um "boa noite cinderela" e minhas amigas me socorreram. Foi na balada "trash" que eu me diverti demais e subi no palco pra dançar. Foi na balada que resolvi uma "pendência" de amor infantil. Tenho tantas histórias de balada que poderia escrever por horas a fio um pouco de todas que já fui.
Acho engraçado pensar como certas prioridades mudam conforme o tempo passa. Comecei a vida "boêmia" muito cedo, saía com meus tios um pouco mais velhos do que eu e pronto. Me achava "a" baladeira. Não trocava minhas baladas por nada, nem por ninguém. Aconteceu com muita gente e acho que foi o que aconteceu comigo. Cansei. E nem foi pela gravidez. Já estava cansada... por mais que fosse a lugares diferentes, sempre a mesma coisa, as vezes as mesmas pessoas, aquilo não era mais pra mim.
Não tenho saudade desse tempo. Aproveitei muito, o máximo que pude. E agora aproveito minha vida de outra maneira. Por enquanto, o que posso é ficar nos programinhas lights e passar horas e horas me divertindo com pessoas que nunca vi na vida, mas daqui uns meses, minha maior diversão será trocar fraldas, trocar o dia pela noite, amamentar, acalmar chorinhos, fazer passar dores, dar muito amor, muito carinho e ser recompensada com o melhor amor e o melhor sorriso do mundo. Tem balada melhor que isso???
dezembro 13, 2007
Era feliz e não sabia o quanto!!!
Graças ao Jorge, no meio de uma partida de Gustop, relembrei um dos meus desenhos de infância favoritos... O fantástico mundo de Bob! Fui caçar no youtube e acabei por ver outros vídeos, todos ligados a melhor infância que já se teve notícia: a infância passada nos anos 80/90.
Tudo bem que eu nasci apenas na metade dos anos 80, mas graças aos meus irmãos, vivi muito o que eles também viveram.
Dá uma sensação estranha pensar que tudo era tão bom e nem "existe" mais. Hoje em dia, desenhos ou programas infantis que fazem sucesso são cheios de violência, vilõezinhos safados e formas quadradas. Perdeu-se a magia dos clássicos...
O que me traz mais saudade:
5 - O cheiro da prova
Mimeógrafo. As crianças de hoje nunca vão saber como essa engenhoca era idolatrada até uns anos atrás. Receber uma prova impressa no mimeógrafo, cheirando álcool até, era uma delícia.
4 - As delícias politicamente incorretas
Cigarrinhos Pan e aquelas balinhas que pareciam remédios, chicletinhos Adams - que eram minúsculos e eu sempre mastigava uns 30 aos mesmo tempo, Dip'n Lik...
3 - Os brinquedos inesquecíveis
Pogobol, Pequeno Pônei, Moranguinho, Fofolete, AquaPlay, Pula Pirata, Playmobil, Traço Mágico, Coleção de Comandos Em Ação, Jogo da Vida, Banco Imobiliário, Detetive, Fliperama, Atari, Master System...
2 - As brincadeiras de rua
Pular elástico, Mãe-da-rua, Esconde-esconde, Pega-pega, Agaxa-Fruta, Mana-Mula, Lencinho na Mão, Passa Anel, Elefantinho Colorido, Stop (Uestóp!), Rolemã, Pera-uva-maçã-salada mista...
1 - O que me prendia na frente da TV
Glub Glub, Rá-tim-bum, No mundo da Lua, Anos Incríveis, As aventuras de Tin Tin, Doug, O Fantástico Mundo de Bob, Caverna do Dragão, Mundo de Beakman, Os Ursinhos Carinhosos, Os Animais do Bosque dos Vinténs, Conto de Fadas, Cavalo de Fogo, Punky - a levada da breca, Blossom, Super Vicky, as gincanas nos programas infantis, A rua dos pombos, Capitão Caverna, Inspetor Bugiganga, He-Man, Smurfs...
Passava tanta coisa boa na tv que não sei como ainda sobrava tempo pra brincar na rua!!
Tudo bem que eu nasci apenas na metade dos anos 80, mas graças aos meus irmãos, vivi muito o que eles também viveram.
Dá uma sensação estranha pensar que tudo era tão bom e nem "existe" mais. Hoje em dia, desenhos ou programas infantis que fazem sucesso são cheios de violência, vilõezinhos safados e formas quadradas. Perdeu-se a magia dos clássicos...
O que me traz mais saudade:
5 - O cheiro da prova
Mimeógrafo. As crianças de hoje nunca vão saber como essa engenhoca era idolatrada até uns anos atrás. Receber uma prova impressa no mimeógrafo, cheirando álcool até, era uma delícia.
4 - As delícias politicamente incorretas
Cigarrinhos Pan e aquelas balinhas que pareciam remédios, chicletinhos Adams - que eram minúsculos e eu sempre mastigava uns 30 aos mesmo tempo, Dip'n Lik...
3 - Os brinquedos inesquecíveis
Pogobol, Pequeno Pônei, Moranguinho, Fofolete, AquaPlay, Pula Pirata, Playmobil, Traço Mágico, Coleção de Comandos Em Ação, Jogo da Vida, Banco Imobiliário, Detetive, Fliperama, Atari, Master System...
2 - As brincadeiras de rua
Pular elástico, Mãe-da-rua, Esconde-esconde, Pega-pega, Agaxa-Fruta, Mana-Mula, Lencinho na Mão, Passa Anel, Elefantinho Colorido, Stop (Uestóp!), Rolemã, Pera-uva-maçã-salada mista...
1 - O que me prendia na frente da TV
Glub Glub, Rá-tim-bum, No mundo da Lua, Anos Incríveis, As aventuras de Tin Tin, Doug, O Fantástico Mundo de Bob, Caverna do Dragão, Mundo de Beakman, Os Ursinhos Carinhosos, Os Animais do Bosque dos Vinténs, Conto de Fadas, Cavalo de Fogo, Punky - a levada da breca, Blossom, Super Vicky, as gincanas nos programas infantis, A rua dos pombos, Capitão Caverna, Inspetor Bugiganga, He-Man, Smurfs...
Passava tanta coisa boa na tv que não sei como ainda sobrava tempo pra brincar na rua!!
Saudades demais da melhor época da minha vida, em que a única preocupação era voltar logo da escola pra começar a brincar!!!
Acho que mesmo que ficasse escrevendo até amanhã sobre tudo que eu vivi nos anos 80/90 ia faltar muita coisa, então, algumas imagens valem mais que milhares de palavras...
Acho que mesmo que ficasse escrevendo até amanhã sobre tudo que eu vivi nos anos 80/90 ia faltar muita coisa, então, algumas imagens valem mais que milhares de palavras...
dezembro 12, 2007
Qualquer coincidência, é mero acaso.
"Ela sofria, ele nem ligava. Ela chorava, ele ria. Ela falava, ele não ouvia. Ele mentia, ela acreditava. Ela o esperava, ele não voltava. Ela queria coisa séria, ele só queria se divertir. Ela sorria pra ele, ele ria dela. Ela acreditava em tudo que ele dizia, ele dizia o mesmo para as outras. Ela queria pra sempre, ele só por um momento. Ela se entregava, ele evitava. Ela falava: eu te amo, ele apenas sorria. Ela ficava por conteúdo, ele ficava por quantidade. Ela procurava o príncipe, ele procurava a próxima. Ela queria-o, ele queria uma. Ele descobriu que ela era a única, ela descobriu que ele era só MAIS UM."
"..Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso.."
Provérbio chinês
Desconheço a autoria do primeiro.
"..Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso.."
Provérbio chinês
Desconheço a autoria do primeiro.
dezembro 09, 2007
Crônica
"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém!!"
Marta MedeirosFizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém!!"
(...do muito que li, do pouco que sei, nada me resta, a não ser a vontade de te encontrar, o motivo eu já nem sei... nem que seja só para estar ao seu lado, só pra ler no seu rosto... o que eu quero tanto saber...)
dezembro 07, 2007
Amor incondicional
"...Nunca me senti tão humildemente agradecida ao verificar um simples movimento muscular involuntário. Às vezes paro pra pensar que viagem magnífica que está acontecendo. É tudo tão surreal, é como se eu tivesse acertado na loteria dez vezes consecutivas. É meio mágico. É o mais próximo do que eu jamais cheguei de um milagre. Me sinto incrivelmente privilegiada de ter a possibilidade de carregar meu filho dentro de mim, de cuidar dele, de me cuidar por causa dele..."
Li esse trecho aqui e, como qualquer mãe, creio eu, me identifiquei na hora. Me veio um filme rápido na cabeça. A confirmação da gravidez, o primeiro ultrassom, a primeira vez que ouvi o coração do meu filho bater, a primeira vez que ele mexeu, que eu senti vida dentro de mim, literalmente.
A gravidez mudou muita coisa na minha vida. Já havia iniciado um começo de novos tempos, prometido à essa pessoinha assim que ela nasceu e a vi pela primeira vez, e agora tudo vai entrando nos eixos de verdade.
Agora eu durmo cedo, acordo cedo. Não posso mais dormir do jeito que mais gosto porque não é seguro, pode fazer uma pressão no útero... Controlo 100% minha alimentação.
Penso dia e noite no futuro do meu filho e o que posso fazer para o bem estar dele. Quero dar o máximo de mim, desde já, e é isso que estou fazendo. Fico imaginando como será o seu rostinho, seu jeitinho... As vezes olho para o Victor, fico reparando nos detalhes e penso numa "mistura" de nós dois... Será que vai ser teimoso como a mamãe? Será que vai puxar o jeito super protetor e carinhoso do papai? (essa parte eu peço muito para que aconteça!).
Esse trecho abaixo, recebi por email, ontem, e a autoria é de Liliana Barabino:
"...Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você. Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina. Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito..."
E pra nós, o que importa de verdade é isso. Que nosso Vini nasça perfeito e com muita saúde. O resto, a gente conquista. E pro nosso filho, o máximo ainda não é o bastante.
À você, Vinícius, o nosso melhor. SEMPRE!
Li esse trecho aqui e, como qualquer mãe, creio eu, me identifiquei na hora. Me veio um filme rápido na cabeça. A confirmação da gravidez, o primeiro ultrassom, a primeira vez que ouvi o coração do meu filho bater, a primeira vez que ele mexeu, que eu senti vida dentro de mim, literalmente.
A gravidez mudou muita coisa na minha vida. Já havia iniciado um começo de novos tempos, prometido à essa pessoinha assim que ela nasceu e a vi pela primeira vez, e agora tudo vai entrando nos eixos de verdade.
Agora eu durmo cedo, acordo cedo. Não posso mais dormir do jeito que mais gosto porque não é seguro, pode fazer uma pressão no útero... Controlo 100% minha alimentação.
Penso dia e noite no futuro do meu filho e o que posso fazer para o bem estar dele. Quero dar o máximo de mim, desde já, e é isso que estou fazendo. Fico imaginando como será o seu rostinho, seu jeitinho... As vezes olho para o Victor, fico reparando nos detalhes e penso numa "mistura" de nós dois... Será que vai ser teimoso como a mamãe? Será que vai puxar o jeito super protetor e carinhoso do papai? (essa parte eu peço muito para que aconteça!).
Esse trecho abaixo, recebi por email, ontem, e a autoria é de Liliana Barabino:
"...Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você. Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina. Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito..."
E pra nós, o que importa de verdade é isso. Que nosso Vini nasça perfeito e com muita saúde. O resto, a gente conquista. E pro nosso filho, o máximo ainda não é o bastante.
À você, Vinícius, o nosso melhor. SEMPRE!
Já viu esse filme?
Ei... se lembra daquele filme em que a garota ficava esperando o cara convidá-la pra sair, depois inventava desculpas para o fato de ele não se manifestar? Então, ela foi pra cama com ele quando os dois estavam bêbados e basicamente foi deixando a coisa rolar, até eles estarem mais ou menos namorando? Então ele a traiu, mas, como ela sabia, bem lá no fundo, que se o perdoasse, não esperasse grande coisa e fosse sempre simpática, no fim ia conquistá-lo? Ele estava de porre no dia do casamento, mas eles viveram infelizes para sempre, num relacionamento frustrante, construído sobre uma base irreal? Não lembra? Você não lembra porque não se faz esse tipo de filme, porque o amor NÃO é assim. As pessoas se sentem inspiradas a fazer coisas extraordinárias para encontrar e permanecer ao lado do ser amado.Fazem grandes filmes sobre isso, e todo relacionamento que você admira explode com uma grandeza que é o que você realmente deseja na sua vida.
Posso até sobreviver num relacionamento tranquilo, com alguém maravilhoso, que está mais pro meu melhor amigo do que pra um companheiro de verdade.
Se não fossem os casais felizes que conheço...
E não estou falando daqueles que vemos nas ruas, se agarrando, babando um no outro. Quem sabe como se comportam entre quatro paredes? Estou falando de alguns amigos, que conheço muito bem, que conseguem equilibrar trabalho, carreiras, intimidade e até filhos, e, ainda sim, vivem relacionamentos sensuais e amorosos. Eu poderia me contentar com menos, se fosse o tipo de pessoa que, ao ver esses casais, pensa, Grande coisa... Mas eu não sou assim. Sou o tipo de pessoa que olha para eles e diz: "Caramba, é isso que eu quero."
Perde um pouco a graça quando nos deparamos com essa questão em nossas mentes.
Você pode se sentir um lixo e estar sozinha. Ou se sentir um lixo e pelo menos ter alguém com quem passar os fins de semana. Parece que talvez seja um bom negócio, exceto porque significa que as únicas duas opções que você dá a si mesma resultam na sensação de ser um lixo. Se continuar com um cara que não está nem aí pra você, irá garantir que nunca encontrará um que esteja. Não será surpresa para ninguém se eu disser para você assumir o risco de não ter alguém com quem passar o Natal, talvez ficar sozinha algum tempo, mas saber que está fazendo isso por uma recompensa que, no fim, será muito maior.
Tá, mas e aí? Por que eu me importo? Ou, melhor ainda, quem sou eu para ficar dando conselhos para os outros?
Eu sou uma pessoa que acredita no amor como verbo, não como substantivo. Já errei muito e tento ajudar o máximo as pessoas que eu gosto para que não repitam os mesmos erros.
Porque tenho amigos e amigas de quem gosto muito que ainda não têm segurança suficiente para acreditar que merecem mais, e que só vão encontrar alguém melhor depois que descarregar o peso morto de um(a) pretendente inadequado(a). Porque talvez ainda não aceitam de verdade que o amor profundo enaltece, é alegre, inspira e inebria, e que não devem se contentar com menos. Relacionamentos de merda fazem com que vocês se sintam uma merda, e não foi para isso que foram postos no mundo.
Se está lendo isso, você quer algo melhor. Se está lendo isso, eu também quero algo melhor para você.
Posso até sobreviver num relacionamento tranquilo, com alguém maravilhoso, que está mais pro meu melhor amigo do que pra um companheiro de verdade.
Se não fossem os casais felizes que conheço...
E não estou falando daqueles que vemos nas ruas, se agarrando, babando um no outro. Quem sabe como se comportam entre quatro paredes? Estou falando de alguns amigos, que conheço muito bem, que conseguem equilibrar trabalho, carreiras, intimidade e até filhos, e, ainda sim, vivem relacionamentos sensuais e amorosos. Eu poderia me contentar com menos, se fosse o tipo de pessoa que, ao ver esses casais, pensa, Grande coisa... Mas eu não sou assim. Sou o tipo de pessoa que olha para eles e diz: "Caramba, é isso que eu quero."
Perde um pouco a graça quando nos deparamos com essa questão em nossas mentes.
Você pode se sentir um lixo e estar sozinha. Ou se sentir um lixo e pelo menos ter alguém com quem passar os fins de semana. Parece que talvez seja um bom negócio, exceto porque significa que as únicas duas opções que você dá a si mesma resultam na sensação de ser um lixo. Se continuar com um cara que não está nem aí pra você, irá garantir que nunca encontrará um que esteja. Não será surpresa para ninguém se eu disser para você assumir o risco de não ter alguém com quem passar o Natal, talvez ficar sozinha algum tempo, mas saber que está fazendo isso por uma recompensa que, no fim, será muito maior.
Tá, mas e aí? Por que eu me importo? Ou, melhor ainda, quem sou eu para ficar dando conselhos para os outros?
Eu sou uma pessoa que acredita no amor como verbo, não como substantivo. Já errei muito e tento ajudar o máximo as pessoas que eu gosto para que não repitam os mesmos erros.
Porque tenho amigos e amigas de quem gosto muito que ainda não têm segurança suficiente para acreditar que merecem mais, e que só vão encontrar alguém melhor depois que descarregar o peso morto de um(a) pretendente inadequado(a). Porque talvez ainda não aceitam de verdade que o amor profundo enaltece, é alegre, inspira e inebria, e que não devem se contentar com menos. Relacionamentos de merda fazem com que vocês se sintam uma merda, e não foi para isso que foram postos no mundo.
Se está lendo isso, você quer algo melhor. Se está lendo isso, eu também quero algo melhor para você.
dezembro 06, 2007
A pessoa errada
Pensando bem
Em tudo o que a gente vê, vivencia
Ouve e pensa
Não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa
Que se você for parar pra pensar
É, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa
Faz tudo certinho
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada, é na verdade,
aquilo que a gente chama de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois
vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver
Cada momento
Cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando,
pensando, agindo, querendo,conseguindo
E só assim
É possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz:
"Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que Ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem a
realmente funcionar direito pra gente...
Não achei a autoria, recebi por email há um tempo atrás, acho interessante, já me fez pensar demais...
Update: Graças a Lygia, agora eu sei que é do Luiz Fernando Veríssimo!!
dezembro 05, 2007
A resposta
POR QUE ISSO É DIFÍCIL?
Simples. Porque é você, e não alguém sobre quem você leu, ouviu falar ou viu na televisão. É você, e isso é difícil. E você merece ser feliz, assim como todas as outras pessoas.
A palavra operante nesse momento é "esperar"? É você que tem de ficar aguardando, investindo seu tempo, mordendo a língua para não dizer nada, sublimando suas necessidades. Ahhh, mas ele é tão especial... E será que merece que você fiquei aí sentada, com sua vida suspensa, sem receber o que quer, enquanto ele usa esse tempo para resolver os problemas dele? É, ele é muito especial mesmo. Você, obviamente, não é.
Não sei você, mas eu já preferi pensar em milhões de desculpas pra essa indisponibilidade de um alguém. Preferi pensar que poderia estar ocupado demais, cansado demais, estudando demais, amando demais, qualquer coisa demais do que simplesmente não estar nem aí pra mim.
E você pode até pensar, "Ah, é? Agora eu tenho que parar de gostar dele? Agora tenho que achar que ele é um cretino? Foi isso que sobrou desse relacionamento?"
E mesmo, sem querer, você começa a dedicar a esse cara "maravilhoso" um monte da sua energia e do seu tempo, inventando desculpas pro rumo que as coisas tomaram. Mas ainda tem alguma esperança. "Onde será que eu errei? O que de tão grave assim eu fiz?", como se a culpa fosse única e exclusivamente sua, como se só você errasse, como se você conduzisse o relacionamento sozinha.
Os fins dos relacionamentos são horríveis, mas que tal amar alguém, estar com essa pessoa, conhecer família e amigos e cada centímetro de seu corpo, nunca ter sentido nada parecido, perceber que toda a sua vida mudou para melhor, acumular horas e dias e semanas de lembranças felizes, e pensar que vão passar o resto da vida juntos, e depois descobrir que, na verdade, vocês nem vão mais se ver... amanhã!
Há momentos em que toda a ajuda psicológica do mundo não resolve nada. Por vezes, é preciso que o tédio se instale. Você se aborrece de ter sempre menos do que todo mundo parece ter, menos do que aquilo que deseja. Então, começa a pensar que talvez mereça coisa melhor, não porque aprendeu a amar a si mesma, ou por ter perdido aqueles quilos todos, ou por ter assistido a um caso incrível no Fantástico, mas simplesmente porque ficou entediada. Entediada com o mesmo tipo de sofrimento repetido.
Não sei quanto a você, mas eu odeio ficar solteira. Odeio ir aos lugares sozinha. Odeio dormir sozinha. Odeio acordar sozinha. Odeio saber que todas as coisas "legais" que posso fazer, eu farei sozinha.
Sentir solidão, ficar sozinho é terrível para muita gente. Mas eu realmente acredito que estar com uma pessoa ao lado de quem você se sente um nada, ou alguém que não respeita quem você é, é pior ainda.
Como já disse antes aqui, acredito no amor. Acredito que a vida vai dar certo. Mais febrilmente, acredito que não temos outra escolha, senão acreditar nisso.
Você é uma pessoa maravilhosa e sei mesmo que pode se sentir sozinha. Mas acredito que o único modo de descobrir que há coisa melhor por aí é primeiro acreditar que há algo melhor por aí. Vou acreditar nisso por você, até você estar preparada.
Simples. Porque é você, e não alguém sobre quem você leu, ouviu falar ou viu na televisão. É você, e isso é difícil. E você merece ser feliz, assim como todas as outras pessoas.
A palavra operante nesse momento é "esperar"? É você que tem de ficar aguardando, investindo seu tempo, mordendo a língua para não dizer nada, sublimando suas necessidades. Ahhh, mas ele é tão especial... E será que merece que você fiquei aí sentada, com sua vida suspensa, sem receber o que quer, enquanto ele usa esse tempo para resolver os problemas dele? É, ele é muito especial mesmo. Você, obviamente, não é.
Não sei você, mas eu já preferi pensar em milhões de desculpas pra essa indisponibilidade de um alguém. Preferi pensar que poderia estar ocupado demais, cansado demais, estudando demais, amando demais, qualquer coisa demais do que simplesmente não estar nem aí pra mim.
E você pode até pensar, "Ah, é? Agora eu tenho que parar de gostar dele? Agora tenho que achar que ele é um cretino? Foi isso que sobrou desse relacionamento?"
E mesmo, sem querer, você começa a dedicar a esse cara "maravilhoso" um monte da sua energia e do seu tempo, inventando desculpas pro rumo que as coisas tomaram. Mas ainda tem alguma esperança. "Onde será que eu errei? O que de tão grave assim eu fiz?", como se a culpa fosse única e exclusivamente sua, como se só você errasse, como se você conduzisse o relacionamento sozinha.
Os fins dos relacionamentos são horríveis, mas que tal amar alguém, estar com essa pessoa, conhecer família e amigos e cada centímetro de seu corpo, nunca ter sentido nada parecido, perceber que toda a sua vida mudou para melhor, acumular horas e dias e semanas de lembranças felizes, e pensar que vão passar o resto da vida juntos, e depois descobrir que, na verdade, vocês nem vão mais se ver... amanhã!
Há momentos em que toda a ajuda psicológica do mundo não resolve nada. Por vezes, é preciso que o tédio se instale. Você se aborrece de ter sempre menos do que todo mundo parece ter, menos do que aquilo que deseja. Então, começa a pensar que talvez mereça coisa melhor, não porque aprendeu a amar a si mesma, ou por ter perdido aqueles quilos todos, ou por ter assistido a um caso incrível no Fantástico, mas simplesmente porque ficou entediada. Entediada com o mesmo tipo de sofrimento repetido.
Não sei quanto a você, mas eu odeio ficar solteira. Odeio ir aos lugares sozinha. Odeio dormir sozinha. Odeio acordar sozinha. Odeio saber que todas as coisas "legais" que posso fazer, eu farei sozinha.
Sentir solidão, ficar sozinho é terrível para muita gente. Mas eu realmente acredito que estar com uma pessoa ao lado de quem você se sente um nada, ou alguém que não respeita quem você é, é pior ainda.
Como já disse antes aqui, acredito no amor. Acredito que a vida vai dar certo. Mais febrilmente, acredito que não temos outra escolha, senão acreditar nisso.
Você é uma pessoa maravilhosa e sei mesmo que pode se sentir sozinha. Mas acredito que o único modo de descobrir que há coisa melhor por aí é primeiro acreditar que há algo melhor por aí. Vou acreditar nisso por você, até você estar preparada.
Post totalmente especial para uma pessoa que eu adoro muito! Amiga, de todo o meu coração, quero te ver feliz, sempre!!!
dezembro 04, 2007
Inaugurando uma série:
POR QUE EU NÃO ESCREVI ISSO ANTES???
Vontade de escrever coisas bonitas...
Bonitas...
Mas não tanto quanto a maneira que você me olha enquanto me acorda.
Bonitas...
Mas que não cheguem aos pés do jeitinho que você pega minha mão e beija, quando está dirigindo.
Muito menos bonitas do que toda essa certeza.
E de como você se encanta quando diz que eu lembro de tudo o que me diz.
Que sejam sim, bonitas.
Mas bonito mesmo é como você me olha assim que me provoca, falando coisas que não gosto.
O jeito que você me abraça e me "sacode" nos teus braços.
Como eu fico sem graça de dizer que a sua mão ou a sua perna não me deixam ler a legenda do filme.
E como você odeia quando eu te faço um elogio.
Mas bonito, bonito mesmo, é o que existe de verdade. É o que a gente é. E fim de papo.
Antes viver a escrever coisas bonitas.
--Créditos à Aline Gianasi, minha irmã gêmea pelo lado de dentro. Um pouco modificado por mim, mas sem perder a essência!!
E dá-lhe milkshake de ovomaltine!
Por que isso é difícil?
Não é fácil encontrar alguém de quem você goste e com quem se empolgue. E você sempre quer acreditar que os homens que conhece são sinceros, gentis e que estão sempre pensando em agradá-la. E quando tem o primeiro vislumbre de mau comportamento em potencial, você fica torcendo pra não ser o que você pensa que é. E quer ter certeza que sua reação não será exagerada, que não vai castigá-lo injustamente pelos erros de algum outro cara.
Eu odeio falar dos meus sentimentos. Odeio conversar sobre o meu "relacionamento". Sei que sou uma garota e, para as mulheres em geral, tudo é emocional. Só que eu não sou assim. Não gosto nada disso. Eu, particularmente, não gosto de perguntar para um cara qual é o futuro do relacionamento ou o que ele sente por mim. Eca! Tudo deveria ser natural, fácil e óbvio.
Por isso acho que, se tiver de começar a pensar, planejar e inventar todo tipo de subterfúgio para descobrir em que tipo de situação eu me meti, a coisa não deve estar nada boa.
Por isso, é claro que as pessoas, inclusive as mulheres, criam todo o tipo de truques, malabarismos e distrações para não notar que podem estar realmente entrando de cabeça num relacionamento. E daí, se no começo, ou em qualquer outro momento da relação, a coisa ficar meio vaga? Quem quer ser aquela garota maluca que precisa saber exatamente o que está acontecendo no minuto que conhece um cara? Você prefere ser a pessoa tranquila, aquela que sabe com quem sair, se divertir e não ser muito exigente. Eu sempre quis ser assim. E sempre fui. O problema dessa garota tranquila é que ela também fica magoada. Ela também reage ao tipo de tratamento que recebe. Ela também espera que o cara ligue, fica imaginando quando o verá de novo e se ele gostou dela. Odeio isso.
Uma pequena pontada de decepção porque ele não telefonou quando disse que ia telefonar? Bem, não faz mal, vamos ver no que dá. Uma sensação constante de insegurança porque ele é completamente irresponsável? Isso é mau. Lágrimas? Muito mau.
Conhecer alguém de quem gosta e sair com ele deve fazer com que você se sinta melhor, não pior.
Mas, procure lembrar que o próximo cara incrível que vier com uma desculpa realmente boa será apenas mais um cara que vai te magoar.
Eu odeio falar dos meus sentimentos. Odeio conversar sobre o meu "relacionamento". Sei que sou uma garota e, para as mulheres em geral, tudo é emocional. Só que eu não sou assim. Não gosto nada disso. Eu, particularmente, não gosto de perguntar para um cara qual é o futuro do relacionamento ou o que ele sente por mim. Eca! Tudo deveria ser natural, fácil e óbvio.
Por isso acho que, se tiver de começar a pensar, planejar e inventar todo tipo de subterfúgio para descobrir em que tipo de situação eu me meti, a coisa não deve estar nada boa.
Por isso, é claro que as pessoas, inclusive as mulheres, criam todo o tipo de truques, malabarismos e distrações para não notar que podem estar realmente entrando de cabeça num relacionamento. E daí, se no começo, ou em qualquer outro momento da relação, a coisa ficar meio vaga? Quem quer ser aquela garota maluca que precisa saber exatamente o que está acontecendo no minuto que conhece um cara? Você prefere ser a pessoa tranquila, aquela que sabe com quem sair, se divertir e não ser muito exigente. Eu sempre quis ser assim. E sempre fui. O problema dessa garota tranquila é que ela também fica magoada. Ela também reage ao tipo de tratamento que recebe. Ela também espera que o cara ligue, fica imaginando quando o verá de novo e se ele gostou dela. Odeio isso.
Uma pequena pontada de decepção porque ele não telefonou quando disse que ia telefonar? Bem, não faz mal, vamos ver no que dá. Uma sensação constante de insegurança porque ele é completamente irresponsável? Isso é mau. Lágrimas? Muito mau.
Conhecer alguém de quem gosta e sair com ele deve fazer com que você se sinta melhor, não pior.
Mas, procure lembrar que o próximo cara incrível que vier com uma desculpa realmente boa será apenas mais um cara que vai te magoar.
dezembro 02, 2007
Pensar enlouquece, eu já sabia disso!
"(...) Sabia que o meu gostar por você chegou a ser amor?
Pois se eu me comovia vendo você dormir... Pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo... Meu Deus, como você me doía de vez em quando!! Eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você... sem dizer nada só olhando e pensando... Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!!"
"E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."
Pois se eu me comovia vendo você dormir... Pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo... Meu Deus, como você me doía de vez em quando!! Eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você... sem dizer nada só olhando e pensando... Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!!"
"E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."
Ambos os textos de Caio Fernando Abreu.
dezembro 01, 2007
A banalização do amor
Sou totalmente contra a banalização do amor.
Sou tão contra que venho constatar aqui como traiçoeiro esse percurso todo é.
Justo eu, que por vezes tropecei no meio do caminho e me deixei levar, caí na própria armadilha. Agora, caio em contradição.
De mãos e pés atados eu consigo me expressar melhor agora. Talvez a melhor colocação nesse caso seria: de mãos seguras e pés fincados no chão.
Sim, porque alguma coisa boa eu teria que levar comigo depois de cair tanto!
Não sou contra DPA's (Demonstrações Públicas de Afeto). Sou muito fã, até. Mas comedidamente. Particularmente, acho que uma demonstração de amor nas entrelinhas, escondida atrás de pequenos gestos tem muito mais valor que um "te amo" escancarado. Hoje em dia, essas duas palavrinhas são usadas tão facilmente como um simples "bom dia".
Confesso que já usei muito isso na minha estrada, muito indevidamente, inclusive. As vezes por achar que sentia, outras por estar cansada de não saber o que responder quando ouvia isso. Mas nunca pra enganar alguém, de fato, usando um sentimento.
Um "te amo" sincero a gente percebe. Como percebemos fácil, um forçado. Já ouvi algumas vezes, dos dois tipos. Teve aquele "te amo" depois de uma semana, aquele que tava na ponta da língua mas que nunca saía e até aquele que demorou, mas saiu no momento certo, de um jeito tímido, inesquecível.
Teve aquela pessoa que dizia "te amo" na mesma frequência que respirava e um tempo depois, disse que se enganou, que não sentia exatamente isso.
Já dizia uma grande amiga, nessa época: "Quem fala muito 'eu te amo' é porque não sente isso!"... "Besteira, Thaty...", eu dizia. Demorou um pouco, mas o tempo mostrou que ela estava certa.
Costumava ser muito impulsiva, agia pela emoção do momento. Até que parei de acreditar em mim mesma. Começou a soar falso. E foi exatamente aí que me tranquei na carapaça que me protege. Aquela mesma, toda machucada, com algumas feridas aparentes que nunca cicatrizam. Mas ainda é o meu esconderijo, pra onde volto sempre, sempre que sou cutucada. E voltando com grande frequência, ultimamente. Mas voltando pra arrumar.
Certa vez, li a respeito e vi uma estatística. Diz que 73% das pessoas dizem "eu te amo" pra agradar o parceiro, sem realmente querer dizer isso quando dizem. Seja só pra "fazer uma média", pra conseguir algo ou por falsidade mesmo.
As estatísticas são tristes. Mas não as considere como uma forma de ficar deprimido(a) ou amendrotado(a). Você não pode fazer nada com "estatísticas" a não ser se assustar ou assustar os seus amigos(as). Por isso eu digo, "que se f**@m as estatísticas!". É a SUA vida...
As MINHAS experiências e os pés fincados no chão não me deixam mais sonhar tão alto. Mas eu nunca deixei de sonhar, de alguma forma. Eu acredito no amor. Acredito que vai dar certo.
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Sou tão contra que venho constatar aqui como traiçoeiro esse percurso todo é.
Justo eu, que por vezes tropecei no meio do caminho e me deixei levar, caí na própria armadilha. Agora, caio em contradição.
De mãos e pés atados eu consigo me expressar melhor agora. Talvez a melhor colocação nesse caso seria: de mãos seguras e pés fincados no chão.
Sim, porque alguma coisa boa eu teria que levar comigo depois de cair tanto!
Não sou contra DPA's (Demonstrações Públicas de Afeto). Sou muito fã, até. Mas comedidamente. Particularmente, acho que uma demonstração de amor nas entrelinhas, escondida atrás de pequenos gestos tem muito mais valor que um "te amo" escancarado. Hoje em dia, essas duas palavrinhas são usadas tão facilmente como um simples "bom dia".
Confesso que já usei muito isso na minha estrada, muito indevidamente, inclusive. As vezes por achar que sentia, outras por estar cansada de não saber o que responder quando ouvia isso. Mas nunca pra enganar alguém, de fato, usando um sentimento.
Um "te amo" sincero a gente percebe. Como percebemos fácil, um forçado. Já ouvi algumas vezes, dos dois tipos. Teve aquele "te amo" depois de uma semana, aquele que tava na ponta da língua mas que nunca saía e até aquele que demorou, mas saiu no momento certo, de um jeito tímido, inesquecível.
Teve aquela pessoa que dizia "te amo" na mesma frequência que respirava e um tempo depois, disse que se enganou, que não sentia exatamente isso.
Já dizia uma grande amiga, nessa época: "Quem fala muito 'eu te amo' é porque não sente isso!"... "Besteira, Thaty...", eu dizia. Demorou um pouco, mas o tempo mostrou que ela estava certa.
Costumava ser muito impulsiva, agia pela emoção do momento. Até que parei de acreditar em mim mesma. Começou a soar falso. E foi exatamente aí que me tranquei na carapaça que me protege. Aquela mesma, toda machucada, com algumas feridas aparentes que nunca cicatrizam. Mas ainda é o meu esconderijo, pra onde volto sempre, sempre que sou cutucada. E voltando com grande frequência, ultimamente. Mas voltando pra arrumar.
Certa vez, li a respeito e vi uma estatística. Diz que 73% das pessoas dizem "eu te amo" pra agradar o parceiro, sem realmente querer dizer isso quando dizem. Seja só pra "fazer uma média", pra conseguir algo ou por falsidade mesmo.
As estatísticas são tristes. Mas não as considere como uma forma de ficar deprimido(a) ou amendrotado(a). Você não pode fazer nada com "estatísticas" a não ser se assustar ou assustar os seus amigos(as). Por isso eu digo, "que se f**@m as estatísticas!". É a SUA vida...
As MINHAS experiências e os pés fincados no chão não me deixam mais sonhar tão alto. Mas eu nunca deixei de sonhar, de alguma forma. Eu acredito no amor. Acredito que vai dar certo.
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Assinar:
Postagens (Atom)
